3. Sociedade que não amarra com leis




No mundo da Natureza do Universo existe uma linha intransponível com as forças humanas. Existe uma aspiração pela liberdade, que deseja eliminar mesmo isto. Apesar disto, o ser humano instala leis que amarram mais ainda as pessoas, constrói um ambiente incômodo, difícil de se movimentar dentro do cerco estreito, e está complicando ainda mais a situação. O aperto de carregar cargas pesadas fazendo o cerco cada vez mais rígido, dizendo que têm direitos, ou que têm deveres, ou que excederam o limite do poder, é amarrar a si mesmo com a própria corda, e revela o grau de tolice do ser humano que faz o seu próprio sofrimento. Existem leis em excesso, e parece que tanto os que vão amarrar como os que vão ser amarrados vão ficar cada vez mais atarefados.

Seriam as leis como tochas ? Podemos dizer que a sociedade atual é um mecanismo complicado que deixa num estado de escuridão propício à proliferação de crimes, encarrega pessoas de segurarem as tochas, e amarra com cordas os criminosos.

As tochas se consomem, e também provocam queimaduras. Podem provocar incêndios também. Parece ser um mecanismo que, por um lado com problemas habitacionais, por outro lado desperdiçam os impostos construindo prédios de concreto armado com bonitas grades acompanhados até de guardas, e pagando salários para os encarregados de segurarem as tochas e os incumbidos de amarrarem com cordas.

Mecanismos assim, estão errados desde o fundamento. Mesmo que tentem consertar os males, ao devolver para a sociedade atual, repetem duas, três vezes o mal, crescem, e vão surgir mais e mais novos um após outro. É como se deixasse as condições propícias para surgirem larvas, e corressem atrás das moscas. No mundo que vem a seguir, vamos acabar com as causas do surgimento do mal, e os livros de leis tipo mata-moscas, que resolvem tudo somente com direitos e deveres, vão se tornar frases vazias.